Minha vida é movimento.



Dança. Compasso.



Canto.




Minha vida é passo.



Caminho, escuto, recordo.



Encontro e decanto.



Conflito, reflito e traço.



Minha vida é campo



onde lanço, arado.



Onde laço, espanto!



Onde tanto, escasso.



Onde espaço, encanto.



Onde espanto, abraço.







quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Romeu e Julieta

Remexer em baús antigos é coisa que todo mundo faz. Ler e reler bilhetes, antigas cartas de amor. Procurar nas fotos velhas referências de um passado “feliz” (?), ou possibilidades de outros “end”s para nossas vidas tão comuns.

Um amor perdido para sempre. Um amor interditado, à distancia de um mundo, que script para um romance! Romeu e Julieta se amavam, e proibidos por suas famílias, preferiram morrer. Beberam do mesmo veneno, e morreram eternizados em sua estória de amor.

Morreram para outra vida, morreram para outros amores. Morreram para quaisquer outras possibilidades de amar.

Não cultivo o hábito de visitar túmulos. Entendi há muito que pés presos no passado me impedem de caminhar para frente. Não me atraem encontros furtivos. Não me atraem conversas on line. Não me iludo com o que poderia ter sido.

Romeu e Julieta permaneceram para sempre contemplando, dos antigos balcões da cidade imaginária, o que teria sido seu destino.

Eu, preferi viver.

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